Da Redação
Quando o objetivo final é o suicídio, esse cenário acontece em menor frequência considerando o histórico individual. Nesse caso, os meios utilizados para autolesão têm maior potencial de causar morte e são mais destrutivos.
Os atos mais comuns são enforcamento, envenenamento, jogar-se de grandes alturas ou atirar-se na frente de veículos em alta velocidade.
Automutilação sem ideação suicida
A automutilação sem intenção suicida, por outro lado, é praticada mais frequentemente por uma mesma pessoa. E embora essas lesões também sejam destrutivas, não há um risco iminente de morte.
As autoagressões mais comuns acontecem por meio de cortes, queimaduras e arranhões na pele e mordidas na parte inferior da boca ou membros superiores. Além disso, algumas pessoas têm o hábito de bater a cabeça na parede ou esmurrar a si mesmas.
O fato é que, independentemente do tipo, a automutilação significa que aspectos da vida desses indivíduos não estão indo bem. Assim, eles tentam aliviar fisicamente as dores psicológicas e emocionais.
Fonte: Dr. Caio Macedo Athayde Bonadio é médico psiquiatra
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Este texto não substitui uma consulta ou acompanhamento de um médico psiquiatra e não se caracteriza como sendo um atendimento.