por Arlete Gavranic
Frequentemente pacientes me relatam que evitam as festas de um modo geral, mas principalmente o Carnaval, por ciúme e baixa autoestima.
O clima de permissividade no Carnaval faz com que essas pessoas se sintam ameaçadas, por isso evitam a exposição.
Lembre-se que timidez e baixa autoestima têm raiz na insegurança, tanto com relação à aceitação como ao receio da rejeição do outro.
Homens e mulheres, hétero ou homossexuais – podem sentir-se ameaçados, se seus parceiros forem paquerados ou se estiverem alegres e envolvidos com o clima do Carnaval.
Muitos querem forçar o parceiro a ir junto ou ainda ameaçam ir sozinho. Mas isso pode gerar mágoas. A melhor forma de investir na relação e no crescimento do outro é conversar e incentivá-lo, quem sabe, a buscar ajuda numa terapia.
Mas esse é um caminho para depois do Carnaval.
E agora, como fazer para curtir um bom Carnaval a dois?
Se você prefere assistir aos desfiles das escolas de samba na sua casa, aproveite para criar um clima carnavalesco. Dê vazão às fantasias que podem apimentar o sexo. Esse é o período em que elas são bem aceitas por fazerem parte do roteiro de Carnaval.
Aproveite para comprar, alugar ou usar uma fantasia picante, vale tudo: doméstica, colegial, diabinha, coelhinha, use aquele espartilho, incremente-o com uma cinta-liga, uma flor e uma máscara nos olhos; ou estilize sua fantasia de globeleza com um belo sapato de salto, um fio dental e muito gel com glitter.
Ele pode fantasiar-se de malandro, policial, bombeiro, xeque árabe, executivo de sunga com gravata… Camisinhas coloridas podem ser atrativas em um corpo coberto de gel e glitter.
O que vale é a criatividade para trazer alegria, descontração e um clima de sedução para a vida a dois.
Seja qual for sua ‘festinha’, não dispense o uso de camisinha. Bom Carnaval!