Por Dr. Joel Rennó Jr.
Calmantes ou sedativos, como o nome evidencia, devem ser utilizados quando há indicação médica, ou seja, não devem ser tomados por hábito, como parte da rotina, como quem bebe água ou um café.
Infelizmente, muitas pessoas mais nervosas, estressadas, tensas, que não conseguem dormir, por exemplo, ou também as deprimidas, procuram nos benzodiazepínicos a solução. A única solução, como alguns acreditam.
Estas substâncias auxiliam em diversos tratamentos de saúde, tanto nos casos de Ansiedade Generalizada, Síndrome do Pânico, entre outros compreendidos pela psiquiatria. E também de áreas como a cardiologia, neurologia, ortopedia etc para pacientes que precisam sair de um quadro crítico. Só que o cuidado na prescrição e acompanhamento clínico precisam sempre estar presentes!
Efeitos dos calmantes no organismo
Calmantes devem ser tomados quando há prescrição médica.
Os efeitos dos calmantes no corpo humano são:
1 – Redução da ansiedade;
2 – Diminuição da agressividade;
3 – Sedação;
4 – Indução do sono;
5 – Redução do tônus muscular e da coordenação;
6 – Efeito anticonvulsivante;
7 – Relaxante muscular.
Os sedativos conseguem deprimir diversas áreas do cérebro, provocando sonolência, sensação de relaxamento e calma. Eles atuam em receptores denominados gabaérgicos de uma forma geral.
Em doses maiores, levam à alteração psicomotora, perda de concentração e raciocínio. A pessoa pode se sentir como que embriagada, ter tonturas, enjoos, entre outros sintomas como confusão mental, excitação ou depressão.
Obviamente, pelos efeitos descritos acima, o uso prolongado dos benzodiazepínicos, além de gerar dependência, prejudicam!
Com o tempo, a dose tem que ser aumentada, ou seja, há o desenvolvimento de tolerância. Sendo necessárias doses cada vez maiores para se ter o efeito desejado.
Assim, pode haver comprometimento de funções simples como dirigir e operar máquinas à incapacidade de trabalhar, ir à escola, ou seja, prejudicando a rotina do paciente.