por Jou Eel Jia
A depressão pós-parto atinge grande parte das mulheres. O término da gravidez causa ruptura de uma série de situações que duraram nove meses e traz novos elementos. Podemos chamar esse quadro de um ‘estado de morte’, onde o velho morre para dar lugar ao novo.
Vamos a essas alterações:
– A presença de um novo ser chorando, desperta o sentimento materno
– A mudança corporal sem o bebê na barriga provoca um sentimento de perda
– Quando grávida a atenção de todos era centrada na mãe e com o nascimento da criança, passa a ser no bebê.
– Essa mudança de foco agora para o bebê, inconscientemente, pode ser interpretada como uma outra perda imbuída de rejeição e abandono. Esse sentimento ilusório de rejeição e abandono traz fragilidade. Por isso a mãe necessita de atenção.
– Sentimentos de frustração e culpa por ter de dar atenção ao filho, na medida em que disputa com o filho a atenção dos outros.
Auto-estima e autoconfiança
Isso ocorre em mulheres com baixa auto-estima e sem uma boa autoconfiança. Rejeições acumuladas também podem vir à tona.
Segundo o ginecologista e obstetra Roberto Zamith (UNIFESP), o estresse do dia-a-dia aumentou esse quadro de depressão pós-parto em 15% nos últimos anos.
Pós-parto e energia do ch’i
Isso na MTC diz respeito à estagnação do ch’i – energia – do fígado. As mulheres que têm essa alteração do ch’i podem sofrer fortes variações emocionais e desenvolver a depressão pós-parto.
O parto também provoca a perda da energia do rim. Para tonificar essa energia e evitar a depressão pós-parto recomendo uma sopa.
Sopa de gengibre com óleo de gergelim torrado
Acrescente à sopa legumes, carne vermelha e tubérculos em geral como: beterraba, mandioquinha, batata-doce, inhame, arroz integral ou arroz moti – aquele utilizado na culinária oriental.
Atenção!
Este texto e esta coluna não substituem uma consulta ou acompanhamento de um médico e não se caracterizam como sendo um atendimento