Da Redação
Com o envelhecimento populacional em curso no mundo e no Brasil, fatores biológicos, psicológicos, sociais, econômicos e políticos, sobre a velhice e o envelhecimento, passam a ser o foco das discussões na sociedade e no âmbito das políticas públicas com o objetivo de propor melhorias na qualidade de vida da população que envelhece.
Na prática, isso significa integrar o idoso de forma plena em seu direito à cidadania. A mestre em gerontologia Elisandra Sé (UNICAMP) esclarece: “O conceito de política pública tem íntima relação com o de cidadania. O que define um cidadão é que todos os homens são iguais perante a lei. Ser cidadão é ser membro de um corpo mais amplo, é pertencer a alguma unidade… é, ter direitos garantidos pelo Estado. A cidadania é um processo em construção, que está em continuidade, significa ter direitos e deveres dentro de uma cultura e sociedade democrática.”
E quem imagina que um período como o do Carnaval, onde ocorre uma suspensão linear da rotina em todos os âmbitos do cotidiano, poderia promover um distanciamento do idoso em relação ao seu exercício à cidadania, está muito engando.
A prefeitura de Juiz de Fora, em ritmo sincopado à cidadania, na sede do Centro de Convivência do Idoso (CCI), deu start na semana passada, ao “Grito de Carnaval”. O evento teve como objetivo promover o ensaio, com os idosos, do novo samba de enredo do bloco “Recordar é Viver”, “Trinta Anos de Convivência”, de Raimundo Januário de Jesus. O bloco sairá às ruas de Juiz de Fora, nesta quinta-feira, 8 de fevereiro .
Esse tipo de iniciativa é uma forma de ajudar a suprir a real necessidade de espaços significativos para a participação social do idoso na sua comunidade.
Serviço
O bloco sairá às ruas de Juiz de Fora na quinta-feira, 8.
Horário: a partir das 16 horas, os participantes se concentrarão na Praça Antônio Carlos e seguirão, às 18 horas
Trajeto: pelas ruas Doutor Paulo Frontin e Halfeld, rumo ao Parque