Da Redação
A tosse é um mecanismo de defesa do organismo, já que provoca a expulsão de muco, catarro e até corpos estranhos, providenciando a limpeza dos pulmões e da garganta. Nos Estados Unidos, cerca de US$ 1 bilhão é gasto anualmente com o tratamento da doença. No Brasil, nesta época do ano, a população investe bastante em xaropes para o controle da tosse.
Por que tossimos?
De acordo com o médico pneumologista João Geraldo Simões Houly os dois principais tipos de tosse são a produtiva (que apresenta formação de secreções) e a seca. Também se pode classificá-la como crônica e aguda. “Cada tipo está diretamente relacionado a uma doença específica. A aguda, por exemplo, tem como causa mais frequente uma infecção viral das vias respiratórias superiores. Trata-se de uma manifestação secundária, sendo resultado da drenagem de secreções nasais que atingem a garganta. Já a tosse seca é resultado da sensibilização de receptores da tosse, que podem ser do ouvido, da garganta, da pleura, da traqueia ou dos brônquios”.
Tosse crônica
Houly diz que a tosse crônica pode ser atribuída a diversas causas: asma, bronquite, rinite, sinusite, doença de refluxo gastroesofágico e doenças do coração são as mais recorrentes. Mas, os agentes externos, como poluição, poeira e fumaça de cigarro não devem ser menosprezados.
Saiba quando é hora de procurar um pneumologista
1. Quando o catarro expelido tiver uma coloração amarela ou verde (podendo ser resultado de uma infecção bacteriana);
2. Quando a tosse persistir por mais de sete ou dez dias, mesmo quando a doença de base (resfriado ou gripe, por exemplo) já se apresenta controlada;
3. Quando a tosse se estender por mais de duas semanas sem causa aparente;
4. Quando a tosse vier acompanhada por episódios de febre ou houver expectoração de sangue juntamente com a mucosa.