No texto anterior, falei sobre ansiedade, seus transtornos e sobre o tratamento medicamentoso. Dou sequência ao tema abordando o processo psicoterápico e dicas para lidar com a ansiedade.
A. Psicoterapia individual ou familiar
Através de sessões semanais, o indivíduo se encontra com o psicoterapeuta para analisar sua realidade.
O processo tem os seguintes objetivos:
• Ajudar a pessoa a se conscientizar do seu transtorno: origens/e seus efeitos psicofísicos a curto/médio e longo prazo;
• Ajudar a “desaprender”, “desconstruir”, padrões de comportamento que desencadeiam a ansiedade, e assim, desmistificar terrores e sombras que têm desestruturado o cotidiano do paciente e suas relações interpessoais;
• Ajudar na implementação (quando necessária) de programa comportamental (mirando a organização individual/agindo sobre a repetição de conflito) e binômio: sensação de fracasso x culpa.
Em casos críticos, a família é convidada a participar.
B. Processo grupal
Reunião semanal com indivíduos portadores de Transtorno de Ansiedade na qual apresentam histórias de suas dificuldades/sentimentos/ consequências e estabelecem ajuda mútua para a reorganização mental.
Como a ansiedade tem formato irregular, ou seja, tem múltiplas causas, o tratamento tem que ser visto de modo multiprofissional (medicina halopática, homeopática, psicoterapia, acupuntura, grupos de ajuda e arteterapia).
Buscar diferentes fontes de ajuda para atacar as múltiplas amarras que comprometem a qualidade de vida e o esperado de cada um.