Por Milena Liste
O enfraquecimento do períneo faz com que a mulher sinta esse alargamento na vagina, podendo ter perda urinária involuntária, incontinência fecal, falta de prazer ou não sentir a “pega” do pênis durante a relação.
O que é indicado, após conversar com seu ginecologista, é fortalecer essa musculatura pélvica e o períneo.
As contrações de Kegel (conhecidas desde a década de 1980) nada mais são do que as contrações perineais ou contrações do músculo do assoalho pélvico.
As contrações de Kegel e do assoalho pélvico são a contração da musculatura vaginal. A diferença entre elas é que na primeira a paciente realiza com a bexiga cheia e a segunda com a bexiga totalmente vazia, que é a forma correta. Realizar as contrações com a bexiga cheia pode provocar infecção urinária, pois solicita-se que durante a micção, a mulher interrompa o ato com a contração vaginal.
A contração perineal correta pode ser realizada de forma rápida ou de forma lenta. Na rápida, a mulher contrai e relaxa a vagina (pode ser 3 séries de 10 a 20 repetições) e lenta, onde a mulher contrai e sustenta a contração por 3 a 7 segundos.
O adequado é que a mulher seja avaliada por um fisioterapeuta especializado em uroginecologia.
Atenção!
Este texto não substitui uma consulta ou acompanhamento de um médico ou fisioterapeuta e não se caracteriza como sendo um atendimento.