Como gerenciar sua inteligência emocional

Neste post apresentamos o caminho para você poder refletir e gerenciar sua inteligência emocional com maturidade

Ter e desenvolver a nossa inteligência emocional nunca foi tão importante como tem sido falado ultimamente. Aprender a usar as suas emoções a seu favor é saber desenvolver o seu autoconhecimento.

E quanto mais desenvolvemos o nosso autoconhecimento, mais nos conhecemos e sabemos os nossos limites e as nossas potencialidades. Conhecer-se é fundamental para o seu processo de maturidade emocional. Lembre-se que maturidade emocional nada tem a ver com a idade cronológica propriamente, mas, sim, com a forma resiliente com a qual você passa e enfrenta as adversidades da vida.

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Como gerenciar sua inteligência emocional  

O primeiro ponto que sugiro a você refletir sobre a inteligência emocional e maturidade é: descubra qual emoção você quer acessar e qual é o objetivo dessa emoção naquele instante vivido? Entenda que cada estado emocional nosso nos traz um conjunto de recursos emocionais que faz com que você aja de alguma forma diante daquela emoção. Então, devemos entender que quando acionamos um pensamento que traz uma emoção, ela nos gera uma reação.

Deixa eu lhe explicar melhor: nosso cérebro tem um funcionamento mais ou menos assim: todos nós enxergamos por lentes próprias instaladas desde a nossa infância. Elas são os nossos “esquemas”. Então, nossos esquemas influenciam a forma como vemos o mundo e a nós. Diante disso, quando vivenciamos as situações, nosso cérebro gera pensamentos sob a ótica dos nossos esquemas e, consequentemente, gera as nossas emoções. Daí surgem as nossas reações. Ou seja, a raiva, a alegria, a tristeza, a passividade, e assim seguem as infinitas possibilidades de reações humanas.

Tudo isso podemos aprender a gerenciar pouco a pouco e, assim, termos mais controle das reações que demostramos por aí afora. Pense sobre as suas dores e por qual razão você se sente assim com essas dores. Pense em seguida sobre a oportunidade de mudar apesar de elas existirem. Finalizo com a frase, que vocês já sabem que eu amo, do Jefrey Young: “Na tentativa de passar pela vida sem dor, negamos a oportunidade de mudar aquilo que nos prejudica”.

Psicóloga Clínica Cognitivo-Comportamental; Mestre em Psicologia Clínica e da Saúde - UFP - Universidade Fernando Pessoa em Portugal. Defendeu a sua dissertação com excelência e nota máxima sobre: “A interferência das redes sociais nos relacionamentos”. Especialista em Psicologia da Saúde, Desenvolvimento e Hospitalização – UFRN; Especialista pela Faculdade de Medicina do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da USP – SP. Foi professora da Pós-graduação em Psicologia – Terapia Cognitivo-Comportamental (Unipê). Há 20 anos atendendo na clínica a adolescentes, adultos, casais e famílias. Membro da Federação Brasileira de Terapias Cognitivas - FBTC. Mantém o Blog próprio desde 2008. Mais informações: www.karinasimoes.com.br. Atendimentos com consultas presenciais ou online