Como lidar com críticas?

Um dos sinais de maturidade psíquica é a forma como cada pessoa lida com críticas maledicências e ofensas.  Como manter a calma? Como não ser reativo? Às vezes é possível. Às vezes não. Um desafio e tanto esse.

Claro, buscar o equilíbrio é tentar que seja possível, na maior parte das vezes. Um certo controle emocional, de fato, ajuda a viver melhor com você e com os outros. Algo que ajuda nesse controle é aprender a não se dar tanta importância. Isso mesmo. Não se dê tanta importância.

Continua após publicidade

Não tome o mundo como pessoal

É fácil cairmos em certa egolatria e tomar o mundo como pessoal. Nem tudo, porém, é sobre você. (Aliás, quase nunca é somente sobre você.)

Podemos dar a nossa opinião, oferecer um ponto de vista, discutir ideias, embora se faça importante estar preparado para a discordância, a irritação, o mal julgamento do seu interlocutor. Tudo isso pode não ter relação direta com você.

Não é incomum pessoas se aproveitarem de alguns debates ou meras conversas para provocar, espetar, chocar e destilar conflitos pessoais mal resolvidos. Sabemos que um número muito pequeno de pessoas tem consciência do tamanho da própria agressividade e soberba, principalmente, aquelas que se julgam muito sabidas.

Continua após publicidade

Qual a saída para prevenirmos discórdias desnecessárias?

Defenda o que você acredita, faça o que julgar melhor, não perca tempo às voltas com suas suscetibilidades. Tolere o fato de que muitos não concordarão, não acreditarão nem valorizarão quem você é, o que faz e pensa. Pelo contrário, torcerão o nariz com desdém. Paciência. Por mais difícil que possa ser o desprezo, faz parte das relações humanas. Afinal, nem tudo o que pensamos e fazemos é digno de ilimitada aprovação e homenagens.

Infelizmente, temos uma tendência a nos achar muito brilhantes, seja para o melhor ou o pior.

Continua após publicidade

Ao lado de tudo isso, existe um mundo bem simples e descomplicado. Aquele onde podemos, simplesmente, escolher com quem dividir as nossas experiências para usufruir de boas trocas que nos possibilitam “con-vivências” profícuas, produtivas e, mesmo nas divergências, pacíficas.