Os sentimentos e as emoções das pessoas estão à flor da pele durante todo esse tempo de isolamento social e crise mundial. Ou como dizem na nova moda: no processo de experienciar esse novo normal.

A overdose de convivência, somada a algumas privações que muitos estão enfrentando, têm feito com que as relações venham passando por provas de fogo e de resistência. Ou seja, o estresse imperando em muitas famílias, com novas atribuições e com carga horária aumentada nos trabalhos home office, por exemplo, ou mães sobrecarregadas com o homeschooling dos filhos, tem feito com que as relações tenham ficado mais ácidas e movidas por um sentimento de raiva. Por trás da raiva há sempre uma sensação de injustiça.

Muitos machucam os outros pelo fato de eles se sentirem machucados. Já pensou sobre isso? É uma reação do corpo em defesa própria, mas, claro, de uma forma errada e disfuncional.

Por que muitos machucam os outros? 

Definitivamente, machucar as pessoas sempre será um ato errado de se executar. Mas chamo atenção aqui para que compreendam que a agressividade tem por trás dela uma pessoa extremamente machucada também e repleta de mágoas e dores e, muitas vezes, se sentindo injustiçada. Alguém, talvez, que não se perdoou e, portanto, desconta no próximo a dor que está “sangrando” nela mesma.

Novo normal: é preciso saber identificar e ressignificar as suas emoções

Saber identificar as emoções vividas, e em seguida, ressignificá-las, ajudará no formato novo que iremos lidar com as situações e as adversidades; bem como elaborar e gerenciar melhor essas emoções, vão ajudar bastante para prevenir futuras “crises existenciais” nesse novo normal que já vivemos e que temos que nos reinventar para viver.

Se você não consegue mudar os hábitos e reformatar suas novas emoções para viver e conviver melhor, talvez seja a hora de procurar uma ajuda.



Pense sobre isso, avalie e evolua.