Se você convive com pessoas egoístas, como criar um ambiente colaborativo e harmônico? Conheça os 3 valores para poder lidar com pessoas egoístas.

Sabe aquelas situações onde só uma pessoa de uma família, ou equipe, sente-se sobrecarregada porque tem que fazer tudo sozinha e as outras pessoas se acomodam, se “encostam”?

Acho que todos já viveram ou já assistiram a essa cena, não é mesmo?

Quem vê de fora, julga os “folgados” egoístas e o “burro de carga”, a grande vítima que vive cansada e se queixando.

Mas como em qualquer relacionamento, nada acontece só de um lado. Os papéis são complementares. Se alguém se encostou, é por que alguém não disse NÃO, não colocou limites, não delegou e aceitou um comportamento egoísta. Geralmente é um Salvador, que faz além da sua parte, desqualificando a capacidade do outro e tornando-se “necessário” para sua vida. Em algum momento sente-se Vítima e busca inverter os papéis no jogo, mas o que consegue é uma resposta atravessada de um perseguidor.

Por exemplo:

Mãe controladora, perfeccionista e que cuida de todos os detalhes, sem dar espaço aos outros membros da família para assumirem as responsabilidades com tarefas coerentes com suas capacidades. Em algum momento se queixa de cansaço e cobra ajuda, mas recebe agressões e ouve frases do tipo:

– “Eu não tenho nada com isso”, ou “Você não faz mais do que sua obrigação!”

Nesse momento responde com raiva, culpa ou medo. E assim, alternando-se nos papeis de Salvador, Perseguidor e Vítima seguem no famoso Jogo de Poder, tão bem descrito por nosso mestre Eric Berne. Um círculo vicioso onde todos ficam dependentes uns dos outros.

3 valores para lidar com pessoas egoístas

Para haver harmonia e liberdade num relacionamento, é preciso que haja colaboração, clareza de tarefas e comprometimento. Trazer estes valores para a convivência é tarefa do nosso lado Protetor. Ele irá mostrar a responsabilidade de cada um e o prazer de doar suas habilidades para tornar a vida fluida e mais leve para todo o grupo, onde cada um se sente importante e necessário para o bem geral. Isso gera autoestima na criança que irá se reconhecer capaz e feliz por fazer parte.

Ana Lúcia Paiga

Faz psicoterapia para adolescentes, adultos e casais. Leciona Curso Básico de Análise Transacional (duração de 12 horas). Coaching (life-coaching e equipes. Realiza supervisão de profissionais ligados à educação (Lar Sírio Pró Infância). Faz palestras diversas sobre temas de autoconhecimento. Criação e Condução de workshops de desenvolvimento. Preparo e Acompanhamento de grupos à Comunidade de Findhorn. “Acredito que a melhor maneira de evoluir é compartilhar experiências.”