Para lidar com quem pensa diferente de você, primeiro, reveja suas crenças. E em relação ao mundo externo, sua visão tende a ser limitada; entenda
Por que estamos optando por nos tornar opressores?
Embora saiba que tudo faz parte de nosso aprendizado como seres humanos, fico um pouco triste ao ver tantos assumindo esse lugar com tão pouco questionamento.
Enfim, é gente demais querendo obrigar o outro a aceitar sua forma de enxergar o mundo. Por isso, reflita.
Como lidar com quem pensa diferente de mim?
Sabemos tão pouco ainda, e queremos usar o pouco que sabemos para obrigar outros a agirem como acreditamos ser o correto?
E se estivermos errados? Isso é muito importante. Precisamos nos perguntar isso.
“E se estivermos equivocados em nossas crenças?”
Preste atenção ao que você escolhe. Na forma como escolhe tratar as outras pessoas. Cuidado ao acreditar que os fins justificam os meios.
Visão limitada do mundo externo
Já escrevi em texto anterior que a mágoa pode ser fruto de uma visão limitada. No mundo externo nossa visão é sempre limitada. Tudo se divide em dois em dois, tudo tem uma outra face.
Se, por um lado, é inevitável que assim seja, por outro, podemos nos tornar conscientes disso. Assim há a a face oculta da situação: o lado que eu ainda não vi.
Quando nos sentimos feridos por alguém, é preciso lembrar-se da face oculta da situação, daquilo que pulsa lá, do outro lado, naquele lado que apenas o outro vê.
Não fazer isso implica a ignorância de optar pelo julgamento, pela separatividade, pelo limitado alcance da nossa visão parcial, pela dor.
A mente sempre vê em pedaços e, em sua arrogância, proclama-se detentora de verdades, sempre colocando o outro no lugar do culpado.
Neste mundo, a energia que emanamos é a energia que nos abraça a cada instante. Logo, ninguém poderá nos livrar de viver as consequências de nossas escolhas. Por isso, use sua liberdade com sabedoria.