Como me soltar mais durante a transa?

Gostaria de me entregar, de me soltar mais durante a transa, viajar mais e me sentir mais plena. Acho que se eu conseguir fluir mais, o prazer pode aumentar…

E-mail enviado por uma leitora:

“Na verdade, não tenho o que reclamar da vida sexual com o meu marido. Mas sinto que rola uma certa ansiedade na hora da transa, mas isso é leve… Gostaria de me entregar com mais soltura, viajar mais e me sentir mais plena no sexo… acho que se fluir mais o prazer pode aumentar… Isso é verdade ou mito? Tem alguma dica para diminuir ou zerar essa ansiedade para o sexo fluir? Se puder me ajudar ficarei feliz! Muito obrigada!”

Resposta: Cara leitora: não precisa ter o que reclamar da vida sexual para querer melhorá-la, não é? Todavia, essa “certa ansiedade”, embora “leve”, que você relata experimentar em relação ao sexo pode denotar temores ou inseguranças que a impedem de se soltar e senti-lo mais excitante. Isso pode acontecer, por exemplo, pelo temor de focar nas suas próprias sensações de prazer ou de tomar certas iniciativas para renovar o script sexual do casal.

Como me soltar mais mais durante a transa?

Mas o que você pode fazer? Você vai descobrir à medida que for mudando o seu jeito de pensar sobre intimidade sexual e relação a dois apropriando-se dos seus sentimentos, em vez de se deixar governar por eles. Ou seja, sem possíveis culpas ou medo de ser reprovada pelo outro. Nesse sentido, para protagonizar a sua vida sexual, a comunicação com entusiasmo renovado auxiliará no investimento da consolidação da sua conexão erótica com o seu parceiro. E nessa abordagem, a expressão das motivações sexuais de cada um poderá indicar caminhos para vocês inovarem e elevarem a excitação no encontro íntimo.

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Assim como as motivações em relação às atividades gerais na vida a dois tendem a ser mais facilmente identificadas, compartilhadas e administradas pelo casal, a avaliação da satisfação sexual conjunta também deve ser colocada em contexto de forma positiva, produtiva e criativa. Afinal, a vida sexual requer sempre pequenos e contínuos experimentos de prazer para não cair na repetição mecânica que a torne pouco, ou nada, estimulante.

Atenção!
Esta resposta não substitui uma consulta ou acompanhamento de uma psicóloga e não se caracteriza como sendo um atendimento

É Psicóloga Clínica, Terapeuta Sexual e de Casais no Instituto H.Ellis-SP; psicóloga no Ambulatório da Unidade de Medicina Sexual da Disciplina de Urologia da FMABC; Doutora em Ciências pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo; epecialista em Sexualidade pela Sociedade Brasileira de Sexualidade Humana – SBRASH; autora do livro “Mulher: produto com data de validade” (ED. O Nome da Rosa) Mais informações: www.instituto-h-ellis.com.br