Por que caímos nessas armadilhas? Qual é a saída para não sermos reféns ou nos colocarmos como vítimas dentro desse jogo interno?
– “Não vou com a cara daquele sujeito!”
Ou,
– “Ela faz de propósito! Não gosta de mim e fica me provocando!”
Você já se pegou pensando algo parecido e até verbalizando?… Pois isto é bem comum.
Nas nossas relações da primeira infância, registramos sensações a partir das experiências vividas, que se tornam crenças. Mesmo mantidas em nossos inconscientes, tornam-se padrões que interferem diretamente nos nossos pensamentos. As mesmas sensações são ativadas através de gatilhos imperceptíveis.
Uma palavra, um olhar, um hábito, podem ser suficientes para que esse mecanismo seja ativado sem que nos demos conta. É ai, que sem nenhuma lógica racional, passamos a sentir e julgar de forma radical uma pessoa.
Assim como decidi no passado que alguém me fazia mal, agora esta nova pessoa, encarna aquele personagem e passa a ser o meu algoz. Isto é viver dentro de um enredo que me impede de estar no presente e enxergar o Todo.
Eu sinto, penso o padrão condicionado, e crio uma realidade da qual me torno vítima (Criança Adaptada).
Assim como num filme, o ator desaparece enquanto indivíduo, e só enxergamos o personagem.
Como não ser refém desse jogo interno?
Para não sermos reféns destes jogos internos, é preciso conhecermos nossos enredos, distinguir quais pensamentos são gerados a partir deste passado e quais são genuínas constatações do nosso Adulto, a partir de argumentos do presente.
Lembremos do poder energético criativo dos pensamentos. Eles geram um campo à nossa volta e atraem as mesmas experiências.
Saia desse círculo vicioso que lhe tira a possibilidade de viver relacionamentos saudáveis, onde se aprende com novas trocas.
Viva o novo, o agora e descubra infinitas possibilidades através de sua Criança Natural!
Ana Lúcia Paiga
Faz psicoterapia para adolescentes, adultos e casais. Leciona Curso Básico de Análise Transacional (duração de 12 horas). Coaching (life-coaching e equipes. Realiza supervisão de profissionais ligados à educação (Lar Sírio Pró Infância). Faz palestras diversas sobre temas de autoconhecimento. Criação e Condução de workshops de desenvolvimento. Preparo e Acompanhamento de grupos à Comunidade de Findhorn. “Acredito que a melhor maneira de evoluir é compartilhar experiências.”
