Coronavírus: por que muitos não estão nem aí?

Em meio à pandemia, não faltam informações da mídia sobre como precisamos colaborar cumprindo as regras do isolamento social, para que tenhamos menos vitimas da doença e uma melhor administração da situação. Apesar disso, assistimos perplexos várias pessoas insistindo em perambular pelas ruas, como se nada novo estivesse acontecendo no planeta.

Afinal o que é isso?

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Somos seres sociais. Nascemos dependentes de um vínculo para que nossa vida seja preservada e permanecemos um longo período com esta crença. Precisamos do outro para manifestarmos nossa humanidade. Nossa Criança (lado emocional) tem como maior instinto, a preservação da vida e busca ser amada para sentir-se garantida. Porem, é autocentrada e se sente onipotente.

Paradoxal, não é?

“Estou no controle. Nada vai me acontecer!” (negação da realidade)

Como surge meu senso de responsabilidade e autonomia? 

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Para que eu seja uma pessoa responsável e com autonomia, é preciso que meus outros dois estados de ego, Adulto (racional) e Parental (orientador) estejam presentes para referendar a Criança. É preciso me amar, me cuidando, para depois amar ao próximo, respeitando-o. São sentimentos e valores transmitidos por esse Pai interno para a Criança. Se isto não ocorreu, ela permanece na onipotência sem se dar conta da falta de Amor por si e pelo outro. A ilusão é que estar perto é o que importa, que o dinheiro é a garantia de sua sobrevivência, porque são esses os valores que o mundo externo sempre impôs como “Sucesso”.

Como nasce o sentimento de compaixão?

O sentimento de compaixão só se faz presente, depois de assumirmos que somos os responsáveis por garantir nossa própria vida. E para isso é preciso amar a si próprio.

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Recolha-se, acolha sua Criança, abrace-a, diga o quanto ela é importante e merecedora da vida. Como, neste momento, ela pode se encontrar com suas maiores virtudes e se valorizar. Cada um é um ser único. Cada um tem seu brilho e assim pode oferecê-lo, tornando o “Todo mais Luminoso”.

Este é o convite deste momento único da humanidade.

AME MAIS!

Fique em casa.