por Marta Relvas
A neuroaprendizagem emocional é uma parte integral da aparente aprendizagem cognitiva. A aprendizagem emocional acontece em um contexto dinâmico, relacional e emocional inconsciente. A emoção vai dando forma à cognição e a aprendizagem.
E a análise do circuito neurobiológico das estruturas e funções do cérebro, caso ocorra a desrregulação desses circuitos neurais, pode provocar os problemas emocionais como depressão, ansiedade, fobias, entre outros.
A eficácia emocional da criança se relaciona com a percepção da própria capacidade de lidar, monitorar, manejar e mudar sentimentos adversos que inibem a persistência da busca de um objeto. Ela pode experimentar sentimentos e pedir ajuda, o que a torna um aprendiz eficiente e mais confiante em si.
Imagem: emoção dá forma à cognição e a aprendizagem
A função da escola e do educador nesse processo é: promover eventos que colaborem com a sociabilidade e o prazer de aprender de maneira mais solidária e cooperativa, auxiliar a negociação de conflitos, ensinar a assumir responsabilidades por ações e seus comportamentos afins de não imputar culpa aos outros.
A criança quando vai à escola geralmente é um misto de alegria e ansiedade, tanto para as crianças como para os pais, reagindo de maneiras diferentes uma das outras. Problemas emocionais exigem um olhar e um acompanhamento, muitas vezes tratamentos mais específicos, pois podem desencadear distúrbios psicossomáticos, tais como: cefaleia, diarreia, dores de barriga e outros, que são transitórios. Logo que a criança se adapte à escola os sintomas e sinais desaparecem.
Diante disso, a conscientização dos profissionais e familiares perante os portadores de necessidades especiais deverão ser respeitadas em seus direitos e deveres.
A qualidade da educação especial deve ser atribuída aos pais e professores a fim de se evitar a decadência silenciosa do aprendizado. O incentivo, portanto, é fundamental para a progressão e melhoria do desempenho geral do indivíduo. Em síntese, é preciso garantir que o indivíduo tenha percepção integrada de si mesmo com objetivo de interpretar adequadamente os sinais sociais, promovendo então a básica capacidade de confiar no outro e aceitar transitoriamente a dependência para o desenvolvimento.