por Joel Rennó Jr.
As crises de pânico fazem parte da vida de quem sofre de Transtorno de pânico.
Fatores genéticos certamente contribuem para que uma pessoa desenvolva o Transtorno de Pânico. Pesquisas mostram que 35% dos parentes de primeiro grau de pacientes com Transtorno do Pânico sofrem do mesmo problema.
Outras causas
A química cerebral pode estar em desequilíbrio.
Entretanto, isso não deve ser suficiente para a eclosão da Síndrome do Pânico. Há vários modelos explicativos, como os:
Metabólicos (relacionados ao funcionamento do organismo, com a produção de determinadas substâncias químicas);
Neuroquímicos (alterações nos sistemas de neurotransmissores cerebrais como a serotonina, a noradrenalina e, mais recentemente, o glutamato e o óxido nítrico, ou seja, substâncias químicas cerebrais que comunicam as células nervosas),
Mas, atenção! Nenhuma causa pode ser determinada como única responsável pelo desencadeamento da doença e das crises de pânico.
Crises de pânico… Quando o sistema de alerta falha
Outra hipótese é também uma possível disfunção no sistema de alerta do organismo, para situações vivenciais, imaginárias ou reais, potencialmente perigosas e que causam medo, formado pelas projeções do sistema límbico (que rege as emoções e cujo componente mais importante é a amídala) para o hipotálamo e tronco encefálico, controlando todas as respostas do sistema nervoso autonômico.
As pessoas que estão sofrendo da Síndrome do Pânico devem procurar um psiquiatra e seguir o tratamento prescrito.
Com medicação adequada e, psicoterapia, se necessário, o paciente consegue retomar sua rotina e viver melhor, com mais qualidade de vida.
Atenção!
Este texto não substitui uma consulta ou acompanhamento de um médico psiquiatra e não se caracteriza como sendo um atendimento.