“Amar alguém incondicionalmente é não nos preocuparmos com o que essa pessoa é ou faz.” Richard Bach
Esta célebre frase do escritor Richard Bach nos coloca diante de um importante questionamento: como vivemos o nosso amor? Será que existe uma condição ideal para se viver tão nobre sentimento? Respostas infindáveis que cada um deve se dar, não segundo idealismos, mas sim, segundo o que lhe faz sentido.
Não podemos deixar de pensar no amor incondicional. Tantos o condenam pela chance de se tornar um sentimento cego, sem maiores reflexões ou avaliação de como acontece ou sobre suas consequências.
Amor incondicional, aquele vivido em sua plenitude, completo, e que não impõe condições ou limites. Não seria esta a condição ideal para o amor fluir verdadeiramente? Aquele amor que vem pelo que a pessoa é em sua essência; atitudes que dão sentido aos sentimentos que nos fazem crer amar essa pessoa e que a contrapartida seja verdadeira?
Amor: sentimento sem padrão
Amor, sentimento tão individual, abstrato; construído tão intimamente por cada pessoa. Como poder estabelecer padrões ou formas para experimentá-lo? Diria que é impossível. Este amor incondicional também é construído segundo tudo aquilo que vivemos e sentimos uns pelos outros, e só fará sentido para cada um, se realmente for mobilizador para quem o vive.
Falar de amor é sempre muito difícil, afinal ele não é sentido nas palavras, mas na construção abstrata de cada um de nós. Assim, ele só pode ser compreendido pelo que se vive e pelo que se sente.
Vivenciar o amor incondicional não é fácil, pois somos influenciados por: pessoas e situações que nos fazem, por vezes, nos distanciar de nossa essência: emoções e ideais.
Fique atento aos seus sentimentos, mas permita que o amor flua
Quero destacar a importância de estarmos atentos a nós mesmos. Ou seja, nunca perdermos de vista os nossos interesses afetivos. O quanto buscamos viver aquilo que presamos, ou seja, de essencial importância sentirmos afetivamente. Mas por outro lado, se estabelecermos regras ou condições, estaremos vivendo mesmo o amor em sua plenitude? Falar, pensar, ou querer entender o amor pode não ser o melhor caminho. Talvez seja melhor viver, sentir e dar vazão às emoções e ao afeto. Sempre que sentir-se preenchido, extravase manifestando isso da forma mais natural. Enfim, viva e deixe fluir todo o seu amor e seja feliz!