Por Eduardo Ferreira Santos
Pergunta enviada por uma leitora
Resposta: De maneira geral, o nosso ego (EU) consegue manter no inconsciente os pequenos e grandes traumas que sofremos diariamente em nossa vida, pelo menos os sentimentos desagradáveis envolvidos com eles.
Em situações de muito estresse ou de estresse continuado essa proteção vai se "esgarçando" como um elástico de pijama, acabando por romper-se e permitindo que venha à tona aquilo que estávamos reprimindo.
Pode ter sido isso que lhe aconteceu e os "fantasmas" saíram de forma descontrolada, misturando sentimentos básicos (primários, primitivos) como riso e choro, próprios de um bebê.
É uma forma de seu psiquismo se livrar da força extrema que é obrigado a fazer para manter contido toda essa carga afetiva negativa que estamos sujeitos em nosso dia a dia.
Atenção!
Este texto não substitui uma consulta ou acompanhamento de um médico psiquiatra ou psicoterapeuta e não se caracteriza como sendo um atendimento.