Por Joel Rennó Jr.
O diagnóstico de depressão pós-parto envolve a análise dos mesmos sinais e sintomas da Depressão Maior em outros períodos de vida da mulher:
Tristeza;
Desânimo;
Cansaço;
Fadiga;
Humor deprimido;
Pensamentos negativos (culpa, morte, ruína, menos-valia);
Indiferença ou rejeição à criança;
Anedonia (perda de prazer ou interesse pelas atividades habituais);
Alterações de atenção/concentração;
Alterações do sono e apetite;
Ideação suicida.
Tais sintomas devem estar presentes por pelo menos duas semanas, na maior parte dos dias, com grandes prejuízos sociofuncionais e sofrimento. É imprescindível que a mulher com tais sintomas seja avaliada por um especialista em saúde mental feminina, pois, deverá descartar doenças com sintomas parecidos, como hipotireoidismo, entre outras.
Há diferentes subtipos de depressão. O psiquiatra, considerando o histórico da paciente, as mudanças hormonais e psicossociais bem como a nova rotina dessa mulher, agora mãe, saberá diagnosticar se de fato é uma depressão e prescreverá o melhor tratamento, levando em conta, inclusive, a amamentação.
Percebendo que algo não está bem, a mulher deve procurar ajuda especializada. Nem sempre o obstetra consegue identificar quando a paciente está ou não com depressão. O melhor a fazer é buscar orientação de um psiquiatra, que estará apto para identificar a doença.