por Eduardo Yabusaki
Quando duas pessoas se envolvem, criam uma série de expectativas sobre a outra. E muitas delas baseadas na idealização, mesmo antes de tê-la encontrado ou de iniciar um namoro. Assim, qualquer tipo de decepção pode colocar em risco o namoro ou a possibilidade de uma paixão inicial se transformar em um relacionamento.
Por isso não é aconselhável se fixar nessa questão da diferença de renda. No momento, o País vive uma dura situação, na qual o desemprego e as finanças são restritivos. Logo é comum nos depararmos com pessoas passando por dificuldades, seja por estarem desempregadas ou por falta de dinheiro. Assim vou procurar aqui ajudar as pessoas a lidar com as seguintes questões:
1ª) Estou com sérios problemas financeiros e solteiro (a), mas tenho um (a) pretendente. Então como resolvo o seguinte dilema: desisto por conta disso ou vou à luta para me relacionar ou mesmo namorar essa pessoa?
2ª) Diferenças financeiras tornam o namoro inviável?
Realidades diferentes vividas por cada um dos parceiros não deveria ser um fator impeditivo para o inicio de um relacionamento ou mesmo de viver uma paixão; sentimento não se controla ou se prevê. Portanto, é importante que não se deixe de viver o que a vida oferece. Oportunidades de encontrar e conhecer pessoas especiais podem inclusive ser únicas e não devemos deixar passar.
Não dá para desconsiderar que aspectos financeiros podem ser um fator de interferência negativa. Entretanto, uma vez reconhecida essa interferência, pode se ter alguns cuidados para que as mesmas não afetem o namoro.
Cinco dicas para a diferença de renda não atrapalhar o namoro:
1. Se a diferença financeira gerar incômodo, é essencial que isso seja manifestado. Ficar com um mal-estar entalado é afetivamente indigesto, ou seja, gera mágoa ou angústia. Esses são sentimentos que não podem ser guardados.
2. Em caso de interesses diferentes em atividades ou programas a dois, será essencial que sejam criativos naquilo que irão desenvolver juntos, lembrando que o objetivo principal é a diversão e o prazer para ambos.
3. Na situação em que a parte melhor economicamente não se incomode em bancar o outro, é preciso que juntos avaliem se não trará sentimentos negativos ao par.
4. O ideal é que sempre se busque conjuntamente soluções para que ambos se sintam o mais confortável possível, para que assim a troca entre o par flua com mais equilíbrio.
5. Não deixem que essa questão financeira seja a mais importante, mas sim os sentimentos, emoções, o carinho e o afeto. Deixem se levar pelos sentimentos que são despertados e emanados entre ambos.
Lutem e sejam felizes!