por Tatiana Ades
Muito falamos em amor e logo relacionamos o sentimento como um vínculo existente entre dois seres humanos.
Existem vários tipos de relações quando falamos em amor:
– amamos pessoas de maneira romântica, sexual, amigável;
– amamos objetos que nos fazem relembrar situações e despertam a saudade nostálgica;
– amamos o nosso passado e as expectativas que traçamos para o nosso futuro.
O amor é a forma mais pura e real de percebermos as nossas relações com o mundo que nos rodeia.
Mesmo ao falarmos de espiritualidade, que nada tem a ver com religião, estamos enfatizando um vínculo amoroso com algo sagrado e que nos traz bem-estar e conforto.
Pode ser estar perto da natureza, estar rezando num templo ou estar perto da família, cada um irá conceder a sua forma de amar e sentir paz.
O mais importante é saber que o amor nos conecta ao mundo, às pessoas, e principalmente, a nós mesmos. Amar e criar vínculos nos fortalece, pois recebemos a troca dessa união.
Amar um trabalho nos traz sensação de atuação na vida e até de identidade, amar um amigo nos traz a suavidade e força da troca, amar de forma romântica, nos ensina a caminhar na vida fazendo concessões e abdicando pelo outro, nos mostra que receber carinho exige sabedoria e paciência.
Encontre o seu ponto forte no amor, não importa se seja um animal, um objeto, uma lembrança ou uma pessoa. Não menospreze esse vínculo, cultive-o e aprenda com ele.
Muitas vezes, aquilo que amamos já partiu, mas não importa, o principal segredo é ter sabedoria para relembrar e guardar essa experiência como eterna, o amor não exige permanência física de nada e de ninguém.
O amor mais real e forte do mundo é aquele que sabe ser regado e transforma-se em memória eterna. Esse amor é a pura e inexorável prova de nossa própria existência!