por Eliana Bussinger
1º) Não acreditar que o futuro chega e não conseguir administrar presente e futuro ao mesmo tempo. Que, aliás, não é nada fácil. Mas esse é o erro mais freqüente. É comum principalmente entre as pessoas mais jovens, porque o tempo está a seu favor. Quando há tempo é possível corrigir erros.
2º) Ser otimista demais. Achar que tudo vai dar certo ou que alguém vai nos salvar se algo der errado: a providência divina, o governo, os filhos, a loteria, os pais, o marido…
3º) Não estudar. Administrar bem o dinheiro não é, aparentemente, algo que ocorra com naturalidade ou espontaneidade para a maioria das pessoas. Aqui também vale o ditado “ninguém nasceu sabendo”. Precisamos nos expor às práticas de gestão do dinheiro, através da educação financeira, caso contrário não conseguiremos, entender como funciona o mercado, suas regras e mudanças. Então, ainda que muita gente não valorize estudar ainda é preciso.
4º) Gastar mais do que ganha. Esse é um erro clássico, apontado pela maioria dos analistas e profissionais da área. Então, acho que poderíamos dizer que “pagar juros” é um erro grave cometido pelas pessoas, já que para se gastar mais do que se ganha, é preciso pagar juros exorbitantes, que quase sempre ultrapassam facilmente a casa dos 100% ao ano como é o caso do nosso país.
5º) Gastar exatamente o que se ganha também é um erro. Associado ao primeiro erro, sem dúvida. Não basta ser equilibrado. É preciso haver um desequilíbrio a favor do futuro.
6º) Fazer um orçamento estático. Ou seja, acompanhar os gastos mês a mês e não se tornar pró-ativo. Não modificar aquilo que precisa ser modificado. Se há excessos, removê-los.
7º) Não sonhar. Não ter um motivo para sair da cama. Só conseguimos uma boa administração financeira a partir do momento em que possuirmos sonhos. E que eles não caibam nos nossos orçamentos mensais. Se não dermos corda aos nossos sonhos de longo prazo – aqueles de maior monta – fica difícil compreendermos que o futuro existe e é preciso cuidar muito bem dele.