por Sergio Savian
A paquera deve ser, antes de tudo, espontânea.
Cuide da sua autoestima e autoconfiança.
A maneira que você se vê, é que vai determinar a maneira que os outros o veem.
Faça com que a pessoa te admire.
Se outro não está a fim, nem vale a pena chegar. Caso isto aconteça, não pense que foi exclusivamente por sua causa, a pessoa tem lá seus motivos. Pode estar apaixonada.
A confiança sexual pesa na paquera: "eu me acho apetitoso para merecer aquela pessoa".
Tente estabelecer o contato através do seu olhar. Olhe aos poucos. O olhar é um toque, não fuzile o outro. A qualidade do olhar é importante.
Um olhar expressivo é interessante. Seja sutil.
Mude o repertório. Se já estiver estabelecido um bom contato de olhos, use outra linguagem. Quebre o gelo: sorria, cumprimente, aproxime-se, ofereça uma bebida.
Mudar o repertório levantar em retirada, finja que vai embora e fique num lugar que você veja a pessoa e apessoa não te veja, para ver se ela está te procurando. Na volta dá até para chegar junto.
Seja cara-de-pau, mas só com a "permissão" da outra pessoa, com criatividade e bom humor, para aliviar a tensão de estar invadindo um certo espaço.
Você invade o espaço simpaticamente. Aproximar para pegar algo que está perto do seu alvo de paquera gera a dúvida e isso é legal.
Evite ser extremamente ousado, amenize o deslocamento na invasão do território. Se você invadir, dê algo em troca.
Vá sorrindo com naturalidade.
O início da conversa – Só inicie a conversa se perceber que tem abertura e simpatia. Falar é um momento importante, pois vai consolidar ou arrefecer a paquera.
É muito importante você chegar amistoso – na amizade – para ganhar a confiança da pessoa, mas sem esquecer de alimentar a sensualidade.
Se o contato não verbal já é simpático, o caminho está aberto para se iniciar a conversa.
O que falar? Você não precisa ser poeta ou escritor e só falar coisas interessantes. Você pode falar de algo que esteja acontecendo, fazer um elogio sincero, você pode fazer alguma pergunta ou um comentário. Não importa. O lance é falar de uma forma criativa e inteligente.
Fale do momento que está acontecendo na hora. Explore o contexto do lugar. Seja verdadeiro. Fale o que está pensando e sentindo com naturalidade. Mas não fale tudo. Comunique as "melhores intenções" pelo seu olhar, ou de um jeito mais sutil. Assim você cria um clima.
Autodenunciar: fale o que pensa e sente mas sem baixaria.
A tirada bem humorada abre um canal legal. Não seja tão sério. Tempere um pouco o papo. Use um pouco de malícia. Seja ousado. Mas tome o cuidado para não exagerar na dose.
O óbvio na paquera não dá certo. Ver uma pessoa na rua e seguí-la é muito óbvio. Entre ser muito óbvio e desistir é melhor desistir.
O óbvio não funciona porque toda a relação é uma espécie de gangorra. Se fica só para um lado não dá certo, fica desequilibrado. Consequentemente o relacionamento seria desequilibrado.
Não use frases prontas do tipo:
Você vem sempre aqui?
O que você faz?
Mora aqui perto?
Te conheço de algum lugar?
Esta calor hoje hein?
Não se preocupe se faltar assunto. Dê um tempo. O silêncio também faz parte. No começo o papo é mais frio. Afinal de contas vocês mal se conhecem. Tenha paciência até esquentar o papo.