por Flávio Gikovate
O ponto de justiça – o respeito por direitos iguais – faz parte do senso comum em nosso meio social. Em relação a essa norma não é preciso dedicar grande reflexão.
Já os desvios de conduta são o fruto da corrupção da razão pela vaidade: a esperteza tem sempre objetivos finais de destaque. Os espertalhões, por exemplo, de modo geral, anseiam por chegar ao topo: isso é vaidade.
Um grupo social pode muito bem conviver em razoável harmonia apenas com a noção de justiça que está, insisto, presente na consciência de "todas" as pessoas.
Deste conceito geral se extraem as regras práticas que norteiam as condutas e as trocas nas relações interpessoais, mas para que isso ocorra de forma equilibrada e justa, é necessário que a vaidade esteja sob controle e que não aja livremente, como tem ocorrido até agora.