por Eduardo Yabusaki
Apesar de não ser uma situação muito comum: uma pessoa pode se apaixonar e acabar amando duas pessoas ao mesmo tempo.
Pode-se questionar a qualidade ou em que condições emocionais esses relacionamentos acontecem, pois se ambos forem dedicados e exigentes, certamente gerará conflitos e dificuldades para essa mulher.
Essa situação pode ser sustentada por um tempo, mas certamente com a evolução do relacionamento e intensificação da convivência, naturalmente as partes envolvidas passam a exercer uma pressão maior para uma formalização do relacionamento ou um compromisso e maior comprometimento entre ambos.
Com o duplo envolvimento os sentimentos passam a ficar ambíguos e em nada ajudam na resolução da situação.
Quanto mais tempo mantiver esse envolvimento duplo, maior será a indecisão e a dúvida em relação aos próprios sentimentos. E toda essa confusão afetiva contribui para tornar a convivência caótica.
Enfim, relacionamentos duplos, com o tempo, "pedem" naturalmente uma resolução: escolher com quem irá permanecer ou não.
Em tese, quando se vive dois relacionamentos simultâneos, pode-se concluir que cada uma supre parcialmente e que ambos não suprem integralmente o que tem em relação a expectativas de um relacionamento. Portanto, mais um motivo para que não se estenda essa situação.
Como sair desse impasse?
1º) Avalie e pense em cada um dos relacionamentos, como e o que cada um tem de positivo e negativo.
2º) Reflita sobre os sentimentos que tem por cada um e o quanto eles são bons e satisfatórios e assim poder decidir com qual poderia pensar em dar uma continuidade.
3º) Feito isso, ou seja, decidindo por quem tem maior identificação, sentimento e afeto, avalie se quer ter um relacionamento mais aprofundado ou não.
Caso opte por um deles, isso permitirá você a mergulhar nesse relacionamento de forma plena e integral: o que não era possível antes.