Da Redação
Causador de diversas reações no organismo, o estresse pode ser um fator decisivo quando o assunto é mau hálito. Na hora da tensão diária da vida moderna, o volume da saliva diminui (hiposalivação) e as substâncias ricas em enxofre aumentam, provocando a halitose ou mau hálito.
O cheiro desagradável ligado às emoções é resultado de uma perturbação da homeostase orgânica, propriedade autorreguladora do organismo e que permite manter o estado de equilíbrio do corpo. “Essa perturbação favorece a produção do hormônio ACTH que estimula as glândulas suprarrenais, responsáveis por fabricar substâncias que fragilizam os tecidos bucais e aumentam a acidez da saliva”, completa Dr. Sidnei Goldmann, implantodontista e pós-graduado em estética bucal.
Causada por diversos fatores bucais e não bucais, fisiológicos ou patológicos, a halitose varia com o período do dia e a idade da pessoa. Dentre os fatores bucais (cáries e doenças periodontais), a causa mais comum é a higiene oral inadequada e consequente formação da saburra lingual e placas dentárias. Com relação às causas extrabucais, as comuns são as doenças do fígado, tabagismo, deficiência de vitamina A e D, perturbações do sistema gastrointestinal, diabetes, intestino preso e estresse.
O mau hálito é um sintoma das alterações no organismo que pela questão da saúde e bem-estar social deve ser tratado. “O individuo com mau hálito não consegue perceber o odor desagradável que exala. No entanto, a pessoa com halitose sofre com o distanciamento do seu grupo social”, completa Dr. Sidnei Goldmann.