por Tatiana Ades
A insatisfação sexual, a perda de libido versus o desejo constante de fazer sexo domina a mente de diversas pessoas.
Ora a pessoa sente-se mal por não desejar mais ter atividades sexuais justificando isso devido à correria do dia a dia, ora justifica um desejo desenfreado por sexo para escapar do estresse ou de uma rotina enfadonha.
Ambos os casos precisam ser vistos e revistos com seriedade. É importante que tenhamos uma conexão sexual com nosso parceiro(a).
Se você sente que foge disso e não quer mais saber de contato, já perguntou-se o real motivo?
Sim, o dia a dia pode ser cansativo, mas a diminuição da libido pode não ter nada a ver com essa correria toda. Muitas vezes os motivos estão escondidos em relacionamentos sem diálogo, excesso de brigas e insatisfação com o outro.
Motivos que levam à falta da libido
Vamos dar uma olhada e pensada em motivos reais (emocionais) que podem fazer com que você sinta vontade de fugir na hora h:
– O casamento já está desgastado e vocês não falam sobre isso;
– Você se sente sempre numa rotina e não modifica a situação. Há quanto tempo você não surpreende ou é surpreendido(a) pelo parceiro (a)? Pequenos gestos como presentinhos, recados e bilhetinhos podem fazer toda a diferença;
– Problemas ligados ao estresse e problemas hormonais;
O mais importante é não deixar o tempo passar. A falta de estímulo sexual pode nos deixar mais ansiosos, cansados e com baixa autoestima.
Motivos que levam à compulsão sexual
Por outro lado, temos o segundo grupo que pelos mesmos motivos acima citados, começam a buscar o sexo desenfreado e podem chegar a uma compulsão sexual precisando desesperadamente de sexo com estranhos todos os dias, como forma de vício para liberação de endorfina e alivio de estresse.
O sexo quando compulsivo causa dor ao individuo, pois ele se vê escravo da necessidade sexual.
É importante que você pense se o sexo está na sua vida de forma ilimitada, desenfreada e por quê?
Do que você estaria fugindo, sente-se mal emocionalmente e compensa no sexo?
Pare e pense e se a resposta surgir como: “Não consigo parar e isso me causa dor e também às pessoas que me cercam”, busque uma psicoterapia integrada. Ou seja, um tratamento com psicólogo e psiquiatra, pois provavelmete será necessário o uso de algum tipo de medicação.
Grupos de apoio como o DASA (Dependentes de Sexo e Amor Anônimos) também podem ajudar.
O mais importante é pensarmos que o sexo deve ser prazeroso, fazer parte de nossa vida como algo saudável e que nos faça bem ao corpo, alma e mente.
E nunca se esqueça que o nosso corpo é o nosso templo.