Por Samanta Obadia
Experiências são únicas e intransferíveis. Cada um percebe a seu modo. Contudo, quando nos predispomos a partilhar uma vivência em conjunto, fazemos um movimento ousado que nos traz um objetivo mais amplo.
É interessante o quanto nos movemos ao fazer parte de um grupo. Há um apoio no coletivo que nos faz persistir. E isso é bom! Faz-nos superar limites antes não pensados.
E por que isso acontece? Porque somos seres sociais por excelência. Porque imitamos pessoas que admiramos, enquanto desejamos nos tornar seres inspiradores também.
Ser para o outro nos causa um bem-estar incrível, e quando nossa busca dá direção aos passos de outras pessoas, mais faz sentido continuar a enfrentar os desafios que a vida nos propõe. Como disse o escritor francês Antoine de Saint-Exupéry: “O amor é a única coisa que cresce à medida que se reparte”. Assim, queremos ser amados para aprender a amar. Ou será que temos que aprender a amar para ser amados?
Ser para si como fim em si mesmo é frustrante e entedia, porque não tem sentido ou direção, é um eterno correr em voltar de si mesmo, como um cão atrás da própria cauda.
Lançar flechas adiante é prazeroso, mas quando as setas ganham direções diversas para tantas vidas, a felicidade e o bem-estar são produzidos para todos os envolvidos. Isso não tem limite, nem preço. Tem valor!