Filme ‘Se Organizar Direitinho’ ajuda quem quer praticar swing?

Filme ‘Se Organizar Direitinho’, como parâmetro para a prática do swing, é preciso que o casal faça uma reflexão sobre o que é fantasiado no sexo; entenda 

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“Estreou na Netflix o filme “Se Organizar Direitinho’. Ele conta histórias de pessoas que vão ao swing de um jeito alto astral e divertido. Dizem que esse filme está bem mais próximo da realidade swinger. Gostaria de saber se posso me basear no que relata um filme de ficção, como parâmetro, no sentido dê me dar um norte nos caminhos dessa aventura?”  

Resposta: Esse filme, que em grande parte da história se passa num badalado clube de swing, mostra um grupo de pessoas ao longo de uma noite, que passa por reflexões sobre as diversas possibilidades de expressão do desejo sexual. 

As cenas contemplam experiências sexuais para todos os gostos com muito bom humor. No decorrer das cenas que se entrelaçam, nem tudo sai como planejado pelos protagonistas, mas todas as vivências pelas quais eles passam resolvem suas angústias ao invés de provocá-las.

Filme ‘Se Organizar Direitinho’ e o swing na vida real

Na vida fora da ficção é preciso incluir o “antes”, que envolve a fronteira do próprio relacionamento com a parceria sobre o que é fantasiado e o que deve ser negociado para a realização da fantasia sexual. Ou seja, vale dialogar sobre as expectativas de cada um e negociar os consentimentos e acordos. Uma coisa é certa, as parcerias podem sim estabelecer contratos alternativos para a expressão do desejo sexual, contanto que isso seja contextualizado na filosofia do relacionamento.

Além disso, cabe combinar uma conversa para o “depois” de passar pela nova experiência sexual compartilhada. Como não é possível prever todos os sentimentos individuais que podem resultar de uma vivência sexual em especial, e ninguém pode controlar o que sente, é importante reservar espaço para “botar na mesa” os sentimentos que cada lado experimentou, em clima de generosidade e acolhimento mútuos.

Atenção!
Esta resposta não substitui uma consulta ou acompanhamento de uma psicóloga e não se caracteriza como sendo um atendimento

É Psicóloga Clínica, Terapeuta Sexual e de Casais no Instituto H.Ellis-SP; psicóloga no Ambulatório da Unidade de Medicina Sexual da Disciplina de Urologia da FMABC; Doutora em Ciências pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo; epecialista em Sexualidade pela Sociedade Brasileira de Sexualidade Humana – SBRASH; autora do livro “Mulher: produto com data de validade” (ED. O Nome da Rosa) Mais informações: www.instituto-h-ellis.com.br

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