Da Redação
Os efeitos do fim do horário de verão, que acontece no próximo domingo, 19, afetam o corpo humano de diferentes maneiras, como sonolência, enxaqueca, dor de estômago e até alteração do apetite. Para a clínica geral e geriatra, Rossana Maria Russo Funari, é comum que essa adaptação dure, em média, sete dias.
Para evitar problemas durante o período, a especialista recomenda preparar-se para dormir no horário de costume e evitar o consumo de bebidas que tirem o sono, como café, refrigerante e alguns tipos de chá que contêm cafeína.
O estilo de vida também influência nesse desconforto do organismo. Pessoas que têm uma vida mais regrada em relação aos horários de alimentação e sono tendem a ser mais afetadas.
“Se a pessoa costuma acordar muito cedo para trabalhar, a mudança é mais perceptível. No fim do horário de verão, a tendência é dormir mais tarde, enquanto o relógio biológico está ‘programado’ para acordar mais cedo. Isso prejudica o rendimento”, explica a médica.
Mas, para quem tem mais flexibilidade na rotina, recomenda-se acordar 15 minutos mais cedo diariamente, para que a transição ocorra aos poucos.
Não é jat lag
Engana-se quem pensa que os efeitos são os mesmos de um jet lag, famosa fadiga de viagem ocasionada por mudanças no fuso. “No horário de verão, as mudanças nesse ritmo são mais suaves e não causam tantas consequências para a maioria das pessoas. Já no jet lag, temos uma condição menos fisiológica, que é uma consequência de alterações no ritmo circadiano (período de aproximadamente 24 horas), mais intenso em viagens longas em que há grandes mudanças de fuso horário.”
Atenção!
Este texto e esta coluna não substituem uma consulta ou acompanhamento de um médico e não se caracterizam como sendo um atendimento.