por Anette Lewin
Resposta: A melhor forma de lidar com a situação é não supervalorizá-la. Fingir foi uma tentativa. Muitos parceiros não notam, o seu notou. Bom por uma lado, pois demonstra que ele está atento às resposta do seu corpo. Se não deu certo, outras tentativas devem ser experimentadas. De qualquer forma a sexualidade é uma aprendizado que se faz acertando às vezes e errando outras. É assim que a questão deve ser colocada. Converse com seu parceiro e descubram juntos novas formas de conseguirem sentir prazer. E levem em conta que o prazer não deve ser uma imposição, mas uma conquista.
Ele só quer sexo anal. Isso é normal?
Sexo vaginal só se eu pedir muito. Será que devo terminar o namoro?
Resposta: Muito difícil usar o termo normal no que se refere à sexualidade. Nesse campo, cada pessoa tem suas preferências. O sexo funciona melhor no casal quando as fantasias ou preferências combinam. Isso não quer dizer que pessoas com fantasias ou preferências diferentes não podem se entender na cama. Vale a mesma regra que em qualquer relacionamento: cada um tem que ceder um pouco. As fantasias de seu namorado não são muito diferentes das de grande parte dos homens brasileiros. Talvez o que dificulte a relação dele com as mulheres seja mais uma certa inabilidade em ‘negociar’ suas preferências na cama.
O bom amante em geral não impõe; leva a companheira junto com ele em direção ao que deseja com uma certa habilidade e faz com que ela participe como se tivesse também sido a ‘autora’ da fantasia. Continuar ou não com o namoro? Acredito que a sexualidade por si só não pode ser o único fator determinante dessa escolha. Uma relação amorosa funciona como um todo e todos os fatores que a compõem devem ser colocados na balança…
Atenção!
As respostas desta coluna não substituem uma consulta ou acompanhamento de um profissional de psiquiatria e não se caracterizam como sendo um atendimento