Gostaria de propor o swing ao meu marido

Matérias sobre swing ou sexo que você lê, não devem tirar sua responsabilidade de checar o quanto elas se alinham às suas reais motivações

E-mail enviado por uma leitora: 

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“Li uma matéria na Internet que cada vez mais são as mulheres que propõem ao marido a prática do swing. Fiquei frustrada com a leitura, pois a matéria não satisfez uma curiosidade minha: por que isso ocorre… A matéria dizia também que para casais bem resolvidos – sem estar em crise -, o swing poderia elevar a autoestima e o tesão. Também não entendi por que ‘abrir o casamento’ pode elevar a autoestima. A matéria me levou a pensar em propor isso ao meu marido. O que a senhora poderia me orientar?”   

Resposta: Bem, a primeira reflexão a fazer é se o seu casamento está saudável. Ou seja, se as duas partes estão felizes. Se sim, antes de propor ao seu marido a prática do “swing”, que tal você abrir um diálogo com ele sobre fantasias sexuais, em que ambos possam expressar o que já imaginaram a esse respeito?

Essa seria uma forma de colocar em contexto a imaginação erótica de cada um e, de você mencionar o que leu sobre o swing, e que isso despertou a sua atenção. Então, isso pode virar assunto na, e estreitar a, intimidade de vocês.

É preciso refletir sobre o que você lê   

Vale esclarecer que, as matérias sobre sexo que lemos não devem tirar da gente a responsabilidade de checar o quanto elas se alinham às nossas reais motivações, e às da nossa parceria, nem tampouco nos guiar para um destino só porque está escrito que vai ser bom para isso ou para aquilo.

Mas uma coisa é certa, um casal pode escolher qualquer experiência mais ousada para apimentar o relacionamento, desde que não seja para consertar um clima ruim ou insatisfatório na convivência a dois.

Portanto, a comunicação sem ruídos, a disposição para o prazer e a capacidade para dar asas à imaginação erótica, de ambos os lados, são essenciais para decisões de comum acordo mais bem-sucedidas.

Atenção!
Esta resposta não substitui uma consulta ou acompanhamento de uma psicóloga e não se caracteriza como sendo um atendimento.

É Psicóloga Clínica, Terapeuta Sexual e de Casais no Instituto H.Ellis-SP; psicóloga no Ambulatório da Unidade de Medicina Sexual da Disciplina de Urologia da FMABC; Doutora em Ciências pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo; epecialista em Sexualidade pela Sociedade Brasileira de Sexualidade Humana – SBRASH; autora do livro “Mulher: produto com data de validade” (ED. O Nome da Rosa) Mais informações: www.instituto-h-ellis.com.br

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