Grude no namoro desgasta a relação?

Ficar grudado não é um problema, logo, é mais uma fase que o par atravessa. Veja cinco dicas para lidar com o grude na relação.

Observo em consultório como as pessoas podem se ver demasiadamente zelosas em relação a uma convivência exagerada, ou se as manifestações de carinho estão muito pegajosas. Essa preocupação pode até ser pertinente ou apenas revelar medo e insegurança.

Fato é que, de modo geral, os padrões em relação a essa questão acabam sendo estabelecidos mais pelo que se fala socialmente do que propriamente pelo o que o casal vivencia. Todo relacionamento tem como consequência uma evolução natural. Por isso, não entre em neuras exageradas. A ansiedade ou angústia podem desfavorecer a convivência.

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5 dicas para lidar com o grude na relação

Para que você não fique à mercê de tais condições observe alguns pontos:

  1. Entenda, todo relacionamento passa por fases e nesse processo a interação e a convivência podem mudar. Por vezes mais próxima e intensa e, em outros momentos, menos intensa. Isso faz parte de tudo na vida e no relacionamento não é diferente.
  2. Ficar grudado não é um problema, mas sim algo de uma fase do par. Avalie como é essa expressão entre ambos e simplesmente assumam e não problematizem essa condição.
  3. As manifestações de afeto devem ser as mais espontâneas possíveis. Afinal, só assim ambos poderão se sentir confortáveis em dar e receber o que têm de melhor. Isso se estabelece entre o par e não por opinião externa ou ideologia social.
  4. Na convivência a dois, o importante é que ambos sintam-se confortáveis e tranquilos com tudo o que estejam vivendo. Isso, sem incômodos ou restrições, curtindo o relacionamento.
  5. Não deixe de viver a oportunidade de manifestar seus sentimentos.

Lembrem-se, é o par que estabelece o que é positivo e prazeroso para o relacionamento. Então, curta ao máximo, sem amarras, permita-se fluir e extravasar suas emoções. E sejam felizes!

Eduardo Yabusaki - Psicólogo e Sexólogo Especializado em Terapia Comportamental Cognitiva, Terapia de Casal e Terapia Sexual. Coordenador do Curso de Sexologia Clínica ministrado em diferentes cidades há mais de 15 anos. Docente convidado do Curso de Fromação em Sexologia Clínica de BH. Responsável pelo www.vidadecasalbh.com.br