por Flávio Gikovate
“Independente, da diversidade de modelos relacionais e familiares, o amor sempre buscará a paz e a harmonia”
No texto anterior (veja aqui), falei que o amor é quase um instinto. Porém, para fins práticos, penso que seja mais interessante pensarmos no amor como um desejo intenso e básico que existe em todos nós.
A vida social em constante mudança trouxe diversos formatos de relacionamentos e as famílias reconstituídas. Assim, pode ser mesmo que o casamento deixe de ser necessário. Porém, como as mudanças em nossa subjetividade são lentas, penso que o assunto do amor será mais aprimorado nesses tempos hipermodernos, hoje fomentados também pela virtualidade.
Mas independente, da diversidade de modelos relacionais e familiares, o amor sempre buscará a paz e a harmonia. O encontro desse estado depende do estreitamento de laços com outra pessoa – ou pessoas, embora nossa cultura seja, pelo menos por enquanto, majoritariamente monogâmica – sendo o amor, portanto, um fenômeno, em sua essência, interpessoal. Essa outra pessoa (s) é uma criatura muito específica, ou seja, um “objetivo definido” de desejo, principalmente, se pensarmos (compararmos) à horizontalidade de perfis expostos no mundo virtual.
Cada ser é único com diversos e específicos traços de personalidade que compõem sua luz e sua sombra.
No próximo texto, falarei mais sobre o tema amor. Até lá!