Da Redação
Quando se ouve falar em cebola a primeira coisa que vem à mente é o mau hálito e ardor seguido por lágrimas, quando se corta. São mais de 600 espécies. A cebolinha verde – muito utilizada como tempero – é tida como um broto da cebola, e assim como a cebola mais comum podem ir para a panela ou para uma travessa de salada.
Toda a imagem ruim da cebola deve ser relevada, pois o seu consumo é extretamente eficaz para a saúde. É uma excelente fonte de fibras, vitaminas e minerais, todos essenciais para o bom funcionamento do organismo. Além das vitaminas C e E, no bulbo contém flavonoides, destacando-se as antocianinas – importante na prevenção da degeneração das células dos mamíferos e humanos – e a quercetina – que possui uma potente atividade antioxidante, isto é, aquela capacidade de anular os radicais livres, as moléculas que prejudicam as células. Ela também é rica em compostos enxofrados, que fazem parte do seu óleo essencial e que atuam sobre as vias respiratórias, melhorando a expectoração.
Existem estudos comprovados de que os componentes nutricionais da cebola diminuem o risco de tumores de estômago, intestino e próstata, dentre outros. Sabe-se que a cebola atua contra fungos que provocam micoses e também dificulta a ação das bactérias, dentre elas as causadoras de distúrbios gástricos e de cáries. Ameniza também os sintomas da asma, diminui os riscos de atesclerose e de trombose, além de combater inflamações no organismo.
O Ministério da Agricultura do governo australiano revelou recentemente que porcos que tiveram uma dieta rica em gorduras obtiveram um decréscimo de 15% em seus índices de triglicerídeos quando a cebola foi incluída em suas refeições.
Dessa maneira, o recomendado é ingerir ao menos duas cebolas semanalmente. Com isso, consegue-se reduzir em 56% o perigo de câncer de laringe, em 43% o de ovários e em 25% o de rins.
Fonte: Doutor Maximo Asinelli (CRM-Pr 13037), Médico Nutrólogo