Por Karina Simões
Costumo dizer frequentemente no meu consultório que quem quer ir embora da vida do outro, vai! Ou também explico sempre: você não precisa se esforçar e forçar para que alguém fique ao seu lado insistentemente. A insistência é incompatível com o afeto verdadeiro.
Afeto não se pede e nem se insiste, porque o afeto só serve se for gratuito.
Ficar ao lado e andar juntos numa conjugalidade, requer olhar mútuo e desejo dual.
Quem deseja ficar junto mostra reciprocidade e não ausência e indiferença. Quem quer sair da sua vida não precisa estar fazendo questão de se fazer presente. Preste atenção em como as pessoas se comportam e menos no que elas falam, pois, nesses momentos, os comportamentos falam mais que as palavras.
Quer sair da vida de alguém ou quer que alguém saia da sua?
A primeira opção é tentar o diálogo assertivo para fazer acontecer o desfazimento da relação. Caso isso não seja possível, por motivos outros, segue o “plano B”: sair aos poucos em silêncio, sem machucar-se, nem muito menos machucando o outro. Fazendo com que o silêncio mostre o caminho da verdade e do encerramento.
Fica o alerta para compreendermos que o que mantém um relacionamento não é o que prende, mas o que faz dele livre!