Isolamento social: como ficam namorados, ficantes e crushes?

Essa pandemia tem interferido bastante nos relacionamentos de quem está solteiro. A sensação de solidão no isolamento social intensifica nossa carência e o desejo de estar perto de alguém querido. Com isso, muitos pares tiveram que adaptar suas rotinas.

Para quem mora sozinho foi menos complicado, pois a parceria (o par) tinha facilidade de ir para ficar direto ou passarem alguns dias juntos. Para os solteiros que namoram e que moram com pais ou familiares, houve para alguns, que não tinham essa liberdade de trazer parcerias para suas casas, a necessidade de negociar com as famílias essa possibilidade de trazer para junto da família ou de mudar para a família da outra parte para conviver afetiva e sexualmente.

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Namoro: um agente facilitador 

Importante entender que essa convivência pede que essas pessoas vivam esse isolamento com seriedade na sua proteção, para não ser um risco para as famílias. Mas o namoro pode ser um facilitador para muitas famílias aceitarem essa relação; e a vivência que essa intimidade traz, pode ser estimulante para o par nesse período.

Mas muitos namorados também podem viver o desgaste desse período excessivo de convivência, pois o confinamento implica em não ter liberdade de sair… Namorar implica numa privacidade, que nesse período deixou de existir para os que decidiram ficar juntos em tempo integral. Um teste de resistência para qualquer relacionamento.

E os solteiros que não namoram?


Alguns são ficantes, porque não querem assumir compromisso, porque temem relações duradouras e suas responsabilidades, porque viveram relações sufocantes ou temem a rotina ou o compromisso que acabaria com novidades.

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Existem ficantes fiéis, ficam eventualmente com a mesma pessoa, mas a maioria dos ficantes busca ter diferentes contatos. Alguns têm ficantes fixos, por lugares que frequentam, por dia da semana, por afinidades… Mas com essa pandemia, o isolamento social praticamente impediu essa possibilidade de conhecer gente nova na balada.

E como fazer para não ficar na carência solitária?

Muitos aproveitam as redes sociais para continuarem paquerando e conhecendo gente nova. O amigo(a) do(a) amigo(a), os amigos da rede social proporcionam um crescimento no leque de contatos.



Acabou-se o preconceito com o sexo virtual

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A possibilidade de conversar por vídeo traz uma sensação maior de proximidade, estimula situações potencialmente erotizadas para o sexo virtual com masturbação. Esta é hoje a alternativa sugerida inclusive pela FEBRASGO (Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetricia) para evitar contato sexual e possível contaminação.

Com o isolamento social, o sexo virtual, ante vistos como um comportamento de tímidos ou de pessoas com dificuldades de relacionamento, passa a ser uma grande alternativa para “namorar” e ter prazer sem correr riscos, nem de Covid19, nem de gravidez, nem de IST (Infecções Sexualmente Transmissíveis).

Oportunidade para o autoconhecimento

Aproveite esse período para se conhecer e se permitir conhecer outras pessoas, perceber afinidades, já que agora há esse impedimento ou pelo menos a orientação para esse distanciamento corporal. Talvez esse momento promova um amadurecimento e inclusive um autoconhecimento. Sair da impulsividade de ficar sem ao menos conhecer, saber o nome ou o que pensa, só por que tem um rosto ou um corpo bonito. pode propiciar um crescimento na autoestima e na autoconfiança sexual.

Faça dessa pandemia sua possibilidade de muitas descobertas e superações!