por Roberto Santos
Resposta: O tempo da lealdade cega e incondicional dos funcionários com relação aos chefes e empregadores acabou há décadas. Apesar de alguns chefes arcaicos ainda se sentirem como feitores de escravos, mas esses estão em fase de extinção, felizmente.
Antes dessa lealdade dos empregados acabar, terminou também a garantia de emprego incondicional dos empregadores em relação aos subalternos. A relação presente é de troca e de mensuração da equidade nessa troca. Assim, não existe uma resposta absoluta à sua pergunta. Nesse caso, se o projeto é crítico e está numa fase de cronograma que não pode atrasar, se seus compromissos de férias não envolvem despesas previamente comprometidas com passagens e hotéis, você poderia considerar sua flexibilidade.
Outro aspecto mais importante: se seu chefe não faz esses pedidos com frequência e se mostra flexível com suas necessidades quando acontecem, ou ainda, se disponha a compensá-lo pelos prejuízos materiais com o cancelamento, você deveria retribuir ou conseguir uns "créditos" para quando precisar daquela "ponte" tão almejada. Por outro lado, se nada disso acontece e você já está de olho em outro emprego, deveria considerar negar o pedido que estaria no seu direito, mas poderia gerar alguns consequências mais sutis com o tempo.