Mãe: nem superprotera, nem distante

E-mail enviado por uma leitora:

“Agora estamos na quarentena, mas em médio prazo iremos sair dela.  Minha dúvida como mãe, sobre meus dois filhos homens, um de 14 e outro de 16, é sobre a justa medida de minha proximidade em relação a eles. Não quero ser aquela mãe superprotetora, mas também não quero ser uma mãe que passe a eles uma percepção de indiferença. Há uma justa medida? Com chegar nela?”  

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Resposta: A melhor maneira de resolver, é você colocar as suas preocupações para os seus filhos e dizer que está insegura quanto ao pós-quarentena. Todos nós estamos preocupados e muito inseguros. Provavelmente os seus filhos também estão. Além disso, eles estão em uma fase difícil, pois, estão testando os limites de adulto e ainda não são adultos e não têm todas as responsabilidades de adultos. A partir da conversa, eles vão sentir a sua preocupação e vão sentir que você não está indiferente.

Qual é a justa medida?

A justa medida só vai aparecer com o tempo, com mudanças e ajustes nas regras estabelecidas, como por exemplo, ao sair ter hora para chegar, deixar o celular ligado…

Mas o mais importante é que você se coloque como uma pessoa e não aquela mãe que sabe tudo e que não quer ouvir os filhos. A pandemia trouxe uma insegurança muito grande para todos e não sabemos como ou quando vai acabar.

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Se você tiver um canal de comunicação aberto, com certeza os seus filhos poderão ter a liberdade de discutir quando acharem que você esta sendo superprotetora.

Atenção!

Esta resposta não substitui uma consulta ou acompanhamento de um psicopedagogo e não se caracteriza como sendo um atendimento.