“Me apaixonei pelo filho do meu padrasto. Eu tenho 21 anos e ele 20. Ele é um gato, inteligente e parece que está a fim também. Mas não sei se devo embarcar nessa; seja por conta do nossos pais e sobre o que pode acontecer se não der certo… Como será que fica uma relação com um ex que volta e meia posso ter de voltar a encontrar…?”
Resposta: Olá! Esse tipo de paixão parece que é impossível de acontecer, mas acontece. E quando acontece, sempre traz preocupação e insegurança de como a vida pode ficar, caso não dê certo.
Conviver no mesmo ambiente, saber de segredos de família, dividir a mesma casa, estar em muitos ambientes em comum, mesmo que não queiram. Enfim, dividir festas e ir aos mesmos compromissos, são as situações corriqueiras que faz pensar muitas vezes antes de entrar nessa relação.
Pois se não der muito certo, por mais complicado que seja, as coisas voltam a fluir e a rotina volta a se estabelecer. Agora, se der muito errado, essas coisas podem tardar a voltar, e se voltar, é preciso muita maturidade para manter ou ter uma relação saudável entre os familiares.
Muitas pessoas tendem a terminar a relação e cortar vínculos de vez, não manter nenhum tipo de contato, e isso se torna difícil quando se namora o filho do padrasto.
Será que me apaixonei mesmo pelo filho do meu padrasto?
A primeira coisa a avaliar, é se você realmente está apaixonada e ele corresponde. Se sim, converse bastante antes de embarcar nessa situação e discuta possibilidades de, se não der certo, como manter o respeito entre os dois, caso não vingue a relação. Se ambos respeitarem o tempo, espaço e a relação atual, ou depois do término, talvez possa dar certo sim.
Uma coisa que talvez precise se fazer, é conversar com os pais (seu e dele) para que ambos possam também ajudar e intervir caso precise. Não sei se isso seria algum empecilho para algum doa genitores, talvez seja importante pensar nisso.
Outra coisa, uma relação parecida que você pode pensar, são relacionamentos que acontecem entre primos, apesar de ser diferente, pode ser parecido nessas situações de, se não der certo, o que fazer.
Talvez se conhecer alguém nesse tipo de relação e puder perguntar sobre como funciona essa dinâmica, isso pode te ajudar a ter um norte.
Mas para mim, o mais importante é como enfrentar adversidades dessa relação, ou o término dela, caso isso ocorra, e como cada um se propõe a resolver.
Caso termine, pensar em estratégias para retomar a convivência de forma agradável e tentar minimizar conflitos, já que deixam de ser namorados e voltam a ser “meios-irmãos”. Boa sorte.
Atenção!
Esta resposta não substitui uma consulta ou acompanhamento de uma psicóloga e não se caracteriza como sendo um atendimento.