por Thaís Petroff
Você já parou para pensar em qual é a função do medo? Para que ele serve?
Quantas vezes por dia você pronuncia a palavra medo?
Quantas vezes o medo te impede de fazer coisas?
Quantas vezes você já tomou decisões baseado no medo?
Quantas vezes já ficou paralisado em função dele e deixou de viver algo que gostaria?
Você já parou para pensar quem controla quem?
Vamos compreender um pouco mais o que é o medo e como podemos utilizá-lo a nosso favor e não contra nós.
O medo é algo presente não só na vida dos seres humanos, mas também dos animais. Diante do medo nosso organismo libera adrenalina, o hormônio que dá sustentação para ações como "bater ou correr".
Os animais, diante do medo, emitem três possíveis comportamentos de acordo com a percepção que eles têm da situação: atacar, paralisar-se (fingir-se de morto) ou fugir.
Dessa maneira, os próprios animais irracionais utilizam o medo para avaliar o contexto e, diante de sua percepção sobre o medo, terão uma reação diferente.
Se nós somos considerados animais racionais, por que então agir sempre do mesmo modo independente da situação que se apresenta?
Utilize o medo como um farol amarelo
O medo não deve servir como um farol vermelho para te travar diante de todas as situações ou ainda te afastar das mesmas, mas sim, como um farol amarelo, onde você deve parar, observar, raciocinar e então agir. Ele nos ajuda a não termos comportamentos impulsivos.
Sentir medo nem sempre é sinal de que há algo errado ou ruim. Às vezes pode ser algo novo e diferente e, por ser desconhecido, pode assustar. O medo pode também aparecer diante de eventos que você julga não ser capaz de enfrentar ou lidar (percebendo em decorrência disso a situação como sendo de risco ou ameaçadora). Enfim, há inúmeras possibilidades de "leituras" que podem ser feitas da realidade e que podem nos causar medo.
A questão aí é: a vida não para. Se você ficar parado, ela irá passar por você e, quando se der conta, você já terá deixado passar diversas oportunidades que podem nunca mais voltar.
Use o medo como um lembrete para parar por alguns momentos (como um farol amarelo) e refletir. E, então aja. Se ele será um conselheiro ou seu pior inimigo é você quem decide.