Neste mês dos pais, nos vem à mente a educação. Afinal, o que é educar?
– Preparar uma criança para estar no mundo, apta a sobreviver por si só, com segurança, valores que a permitam conviver com as demais pessoas sem grandes conflitos, e que se desenvolva no melhor do seu potencial para que faça diferença onde estiver.
Se concordamos com esta definição, os pais precisam nos ensinar a confiar que tudo o que precisamos está dentro de nós e não fora. Trazemos sabedoria para buscar aquilo que precisamos e desejamos.
Mas se não acreditarmos nisso, seremos eternas “Crianças” dependentes de um “Adulto” que nos complete. Deixamos de utilizar nossos potenciais e nos tornamos “incapazes” apenas porque não acreditamos em nós.
Quantas pessoas você conhece que vivem a procura de um Pai ou de uma Mãe, representados pela figura de um companheiro, ou companheira, de um chefe, ou mesmo de amigos que façam esse papel em suas vidas?… Pessoas dependentes, “mutiladas” pela sensação de que falta um pedaço em si mesmas, de que não podem viver e serem felizes, se não encontrarem alguém para ser o que não se sentem capazes sozinhas. O psicólogo Eric Berne, nosso mestre da Analise Transacional, descreve estas relações como Simbióticas.
Duas pessoas se relacionando como se fossem uma só, anulando aspectos de sua estrutura psicológica e deixando de expressar sua essência. Todos nós somos seres inteiros, independentes e livres. Capazes de existir e se fazer feliz, muito diferente do que a sociedade nos estimula a acreditar.
É preciso amar a si próprio, reconhecendo sua autonomia para depois poder se relacionar com outra pessoa de maneira saudável, com trocas que nos acrescentam, mas não nos incapacitam.
Um bom Pai ou uma boa mãe, é aquele que amorosamente nos estimula a sermos livres e confiantes.
Não desqualifique quem você é. Não espere que alguém te faça feliz. Utilize seu potencial deixando sua energia psíquica percorrer todos os seus lados.
Você tem tudo dentro de si.
Assim seus relacionamentos serão saudáveis, preservando cada indivíduo como um Ser completo, que pode estar bem com o outro, pois está bem consigo mesmo.
Sem cobranças, sem prisões. Com alegria e leveza!