Mente e cérebro

Por Marta Relvas

As células da glia fazem parte do tecido nervoso, são fundamentais para manter o funcionamento do cérebro, sendo indispensáveis no desenvolvimento cerebral, na regeneração, estruturação e *homeostasia do sistema nervoso, além de participarem nas atividades complexas nos processos cognitivos.

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Elas são diferentes, assim como as suas funções que vão desde nutrir, proteger e ajudar na sustentação do tecido nervoso, regular as sinapses pelos neurotransmissores até a função da neurogênese (formação de novos neurônios). Classificam-se em: Micróglias e Macróglias dos tipos oligodendrócitos, astrócitos, células de Schwann, células ependimárias.

Estas células trabalham em conjunto, controlando e interagindo com os neurônios, desempenhando inúmeras funções, por isso são tão relevantes quanto os neurônios para o funcionamento do sistema nervoso.

As células da glia mantêm a comunicação direta com os neurônios por meio dos astrócitos, e de forma química pelos neurotransmissores, são responsáveis pela comunicação das áreas distantes do cérebro, que por sua vez têm relação com o processo de aprendizagem e memorização.  Essa capacidade química está relacionada com as sinapses do hipocampo  (estrutura anatômica e fisiológica relacionada à formação da memória de longo prazo).   

As glias garantem o bom funcionamento do sistema nervoso, uma vez que agem na formaçãp da memória e talvez até mesmo na consciência, em muitos distúrbios e doenças neurológicas/patológicas.      
 

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* Homeostase: é o equilíbrio do corpo realizado pelo ajustes do hipotálamo e também glandular. Na prática significa o processo de regulação pelo qual um organismo mantém em estado de equilíbrio as diversas funções corporais.