Filho ser vítima de cyberbullying é cada vez mais frequente. É mais fácil fazer bullying através de uma rede social ou grupo de celular do que pessoalmente

“Tenho um filho adolescente de 14 anos que sofreu cyberbullying. Como posso ajudá-lo a recuperar a sua autoestima? Que atitudes poderia tomar nesse sentido?”

Resposta: Infelizmente, o que o seu filho está passando ocorre com muita frequência.

Além do mais, as crianças estão tendo acesso à internet através de celulares e tablets cada vez mais cedo. Muitas vezes o cyberbullying ocorre através de grupos de WhatsApp.

Filho ser vítima de cyberbullying: o que fazer?

Em primeiro lugar, descubra através de qual rede social o seu filho está sofrendo cyberbullying. Então, veja as mensagens, e se for de amigos da classe, você deve procurar a Coordenação ou Direção para que eles tentem ajudar na solução e contatar os outros pais.

Agora se não for um grupo de escola, você deve do mesmo modo falar com a Coordenação ou a Direção para uma orientação de como agir e para que possam ajudar o seu filho a lidar com a situação. Eles também podem indicar um profissional, psicólogo ou psicopedagogo, para orientar o seu filho. Não se desespere, pois a escola também “conhece” o seu filho.

Além de ler as mensagens, converse com o seu filho e veja como ele está se sentindo. Se puder, feche temporariamente as contas. Se for no WhatsApp, peça ao seu filho que saia do grupo.

Por um tempo evite que o seu filho tenha contato com essas pessoas. Se o seu filho não conseguir conversar com você, procure, como mencionei acima, ajuda profissional por um tempo para que o seu filho possa se estruturar novamente.

Entenda que ele não está sozinho e que cada vez mais ocorre essa prática do cyberbullying. É mais fácil fazer bullying através de uma rede social ou grupo de celular do que pessoalmente.

Atenção!
Esta resposta não substitui uma consulta ou acompanhamento de uma psicopedagoga e não se caracteriza como sendo um atendimento.

Betina Serson

Betina Serson é graduada em Pedagogia com pós-graduação em Psicopedagogia e Mestrado em Early Childhood Education nos Estados Unidos. Trabalhou por vários anos em escolas de educação infantil Americanas. De volta ao Brasil trabalha com psicopedagogia clinica, capacitações para profissionais, colunista na área de desenvolvimento infantil e palestrante.