O primeiro passo para chegar em outra mina, é respeitar seu próprio ritmo, iniciando com conversas mais abrangentes antes de entrar em questões mais pessoais, isso ajuda a diminuir a ansiedade; veja outras dicas preciosas
E-mail enviado por uma leitora:
“Li uma matéria interessante na internet, sobre as dificuldades que uma mina sente de chegar, paquerar uma outra mina. Mas tenho dificuldade de chegar nelas porque sinto vergonha, e não sei como iniciar um diálogo para abordá-las, seja em apps, baladas, na rua… Você tem como me orientar, sei lá… me dar dicas ou um caminho para poder fazer isso? Se puder me ajudar, ficarei muito contente! Obrigada! ”
Resposta: Cara leitora: vamos começar pelo sentimento de vergonha. Sentir vergonha ao se aproximar de alguém é absolutamente normal, principalmente quando há interesse de flertar com a pessoa.
O que uma mina precisa fazer para chegar em outra mina?
Vergonha e medo de mostrar vulnerabilidade são universais. Dito isso, a coragem para fazer algo que se deseja sem ter garantia do resultado, é o desafio central da questão que você nos apresenta. E também é a oportunidade para você desenvolver e treinar novas habilidades. Por exemplo, demonstrar interesse genuíno pela outra pessoa envolve começar com conversas casuais para encontrar interesses comuns. Ou seja, envolve conhecer mais sobre a outra pessoa escutando-a e dando-lhe atenção.
Respeitar o seu próprio ritmo iniciando com conversas mais abrangentes antes de entrar em questões mais pessoais ajuda a diminuir a ansiedade. A insegurança pode ser uma via de mão dupla e a sua iniciativa para o contato pode ser apreciada pela outra pessoa.
Procure focar nos seus pontos mais positivos para ser gentil com você mesma na hora da paquera e poder se conectar com a outra pessoa.
Embora nem todas as interações levem a um relacionamento, esteja certa de que isso faz parte da busca por encontros possíveis e gratificantes. A superação da vergonha é um processo gradual. Por isso, mergulhar nas coisas que são importantes para você, é um meio potencial para a prática da autoconfiança e da descoberta de propósitos e significados para a sua vida.
Atenção!
Esta resposta não substitui uma consulta ou acompanhamento de uma psicóloga e não se caracteriza como sendo um atendimento.
Margareth dos Reis
É Psicóloga Clínica, Terapeuta Sexual e de Casais no Instituto H.Ellis-SP; psicóloga no Ambulatório da Unidade de Medicina Sexual da Disciplina de Urologia da FMABC; Doutora em Ciências pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo; epecialista em Sexualidade pela Sociedade Brasileira de Sexualidade Humana – SBRASH; autora do livro “Mulher: produto com data de validade” (ED. O Nome da Rosa) Mais informações: www.instituto-h-ellis.com.br
