por Tatiana Ades
Muito se fala sobre o homem cafajeste (clique aqui e leia). Trata-se de um homem manipulador, porém discreto e difícil de ser identificado à primeira vista.
E a mulher cafajeste, existe?
Claro que sim! Vamos desenhar o seu perfil e, ao contrário do homem, pode ser identificada com muito mais facilidade. Ela é mais atirada, pois a sociedade permite essa postura, ela não precisa de disfarces e age de forma natural. A mulher cafa não se faz de dondoca virgem, não se faz de romântica, ela não tem a atitude discreta do homem cafa.
Vivemos numa sociedade onde a sensualidade e o culto ao corpo feminino, – principalmente curvas (seios e bumbum) – é valorizado. A exposição dessas partes ganha pontos, mesmo quando beira o vulgar. Assim a postura desfrutável de certas mulheres torna-se preciosa.
A mulher cafajeste não medirá esforços para “aparecer”. Literalmente é vista com roupas curtas, decotadas, maquiagem às vezes até exagerada, sinais histéricos nos gestos e uma postura muitas vezes inadequada.
Ela busca sua ‘presa’ através da aparência, sedução e sensualidade; malha muito e investe cuidadosamente para ter um corpo desejado; tenta conquistar homens bem-sucedidos. Ela dá sempre um sorriso envolvente, acalentador, mas falso. Se tiver chance, tenta até um contato mais próximo (e ou físico) com esse homem alfa (poderoso), algum tipo de toque (ex: roçar), dá o telefone … e, em casos mais "urgentes", até rebola sorrateiramente para ser notada.
Freud poderia muito bem chamá-la de histérica: nome usado na psicanálise para identificar a figura feminina que precisa se oferecer de forma exagerada e até teatral. Quando ela é acusada de vulgar, vira uma fera.
A mulher cafajeste busca o sucesso, o dinheiro e até a fama. O homem vítima de sua conquista é uma ‘escada’, um degrau para ajudá-la a se dar bem. E assim que isso acontece, ela vai embora.