Namorar virou um desafio?

Pergunto se namorar virou um desafio porque as relações estão líquidas e o sexo casual parece ser a expectativa vigente. Estou desanimada para engatar em um namoro. Como lido com isso?

Resposta: A expressão “líquido” é utilizada em várias situações hoje em dia para exemplificar a rapidez e falta de continuidade nas relações.

Não é de hoje que as relações afetivas ganham novos modelos e formas, e nisso também aparecem relações mais “fluidas”, que se iniciam e terminam rapidamente, ou então a relação de apenas um encontro sexual, como já conhecíamos de sexo casual.

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A utilização dos aplicativos de relacionamento facilitou as relações casuais, mas isso não significa que você precisa se adaptar a esse jogo, e nem que precise mudar seus objetivos e princípios do que você espera de uma relação. Mas talvez seja entender que o “mercado” do relacionamento está ganhando cada vez mais produtos e que você pode comprar ou não seus produtos.

Namorar virou um desafio?

Para quem quer uma relação duradoura e fixa, a sensação é de escassez, e isso desanima mesmo. Talvez se você realmente quer engatar um namoro, é ver a disponibilidade da outra pessoa quando marcar um encontro, isso pode até parecer prematuro. Porém, avaliar perspectivas e objetivos do outro pode ajudar você a decidir, se quer ou não investir.

É cansativo mesmo, porém se é um desejo, o importante é seguir em frente, e tentar encontrar pessoas com o mesmo objetivo. Assim, quem sabe vai te trazendo mais ânimo para engatar em um namoro.

O importante também é não tirar da jogada a paixão, porque não adianta apenas ter objetivos comuns, se não houver química entre o casal.

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Desejo boa sorte!

Atenção!
Esta resposta não substitui uma consulta ou acompanhamento de uma psicóloga e não se caracteriza como sendo um atendimento.

Psicóloga Clínica, Psicodramatista pela Associação Brasileira de Psicodrama e Sociodrama (ABPS), cursando nível II e III na Sociedade Paulista de Psicodrama e Sociodrama (SOPSP) e Terapia de Casal no Instituto J L Moreno. Pesquisadora no Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas FMUSP no PRO AMITI no setor de Amor Patológico e Ciúme Excessivo. Vice-presidenta da Associação Viver Bem

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