Não recebo dos outros o que mereço. O que faço?

Ninguém parece enxergar ou apreciar a preciosidade do que temos a oferecer. Sentimos então a dor da impotência

Muitas vezes sentimos DOR por não receber, da vida e das pessoas, o que acreditamos merecer. É como se dependêssemos “do outro” para estar bem. Sentimos a dor da falta, da solidão, da frustração.

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Todos nós já passamos por momentos assim, e muitos ainda estão nessa etapa de sua jornada evolutiva. O degrau adiante desse, é aquele no qual começamos a sentir DOR por NÃO podermos DAR o que temos para dar. Sentimos ter em nossas mãos algo que consideramos tão precioso… Uma informação, um caminho, uma porta… Só que não encontramos a quem nos ofertar.

Ninguém parece enxergar ou apreciar a preciosidade do que temos a oferecer. Sentimos então a dor da impotência, vendo pessoas morrerem de sede à nossa volta, sem conseguir dar-lhes a água que carregamos em nosso coração.

Ouçam. Esse não é o degrau final. Nos elevamos mais um lance nessa escada evolutiva quando nos tornamos sábios o suficiente para compreender que “cada pessoa é responsável por suas escolhas e tem seu próprio tempo.” Só então paramos de sofrer. Nos mantemos abertos, sem amargura ou ressentimento. Passamos a dar o que temos A QUEM ESTÁ ABERTO e desejoso de receber, de trocar, de ampliar sua percepção e evoluir.

A paz nos vem quando reconhecemos que” tudo está sempre perfeitamente manifestado.” Deixamos de tentar controlar. Aprendemos então a SERVIR àqueles que A VIDA coloca em nosso caminho. Sem ansiedade. Sem julgamento. Sem pressa.
Estamos finamente em PAZ.

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É Psicóloga Clínica, atua numa abordagem transpessoal. Seu trabalho é direcionado a favorecer o autoconhecimento e a transformação das crenças limitadoras que nos mantêm aprisionados a padrões repetitivos de escolhas. É escritora, publicou 'Gente que mora dentro da gente' e o best-seller 'Palavra de Criança' pela editora Pensamento